Ferramentas de ensino para auxílio da aprendizagem de crianças com TDAH

Fonte: Juliana Garbinato Guidi, Bárbara Garbinato Guidi, Claudia de Ceni Britto, Rosana Tofani de Barros, Emanuelly Martins Silva, Urjel Aguiar Bouissou Morais.

O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma condição neuropsiquiátrica identificada desde o século XIX, inicialmente descrita por George Still. Hoje, é uma das principais causas de busca por atendimento em saúde mental entre crianças e adolescentes, com uma prevalência mundial entre 5% e 8%. A etiologia é multifatorial, associada principalmente a fatores genéticos e ambientais. O diagnóstico é clínico, com base em critérios estabelecidos pelo DSM-5. O tratamento inclui, muitas vezes, o uso de medicamentos psicoestimulantes, como o metilfenidato, e uma abordagem multidisciplinar.

A inclusão de alunos com TDAH na escola é fundamental, não apenas para promover um ambiente inclusivo, mas também porque é uma exigência da legislação. Professores desempenham um papel essencial na identificação dos sintomas do TDAH e no encaminhamento para tratamento adequado. No entanto, o tratamento medicamentoso, muitas vezes, não é suficiente, e uma abordagem multidisciplinar é necessária.

Algumas práticas pedagógicas diárias podem auxiliar na inclusão do aluno com TDAH no ambiente escolar, como posicioná-lo longe de corredores e janelas para evitar distrações, e promover o reforço positivo, que é fundamental para auxiliar a aprendizagem do TDAH. Além disso, metodologias de ensino personalizadas, como a rotação de estações, podem ser benéficas, pois permitem que os alunos avancem no aprendizado no seu próprio ritmo. O uso de recursos online, como aplicativos educacionais, também pode ser eficaz para auxiliar a aprendizagem do aluno com TDAH.

Embora o TDAH ainda seja um transtorno complexo e pouco compreendido, há uma necessidade crescente de pesquisas interdisciplinares entre Medicina, Psicologia e Educação para o desenvolvimento de ferramentas específicas de ensino para o transtorno.

Artigo na íntegra: https://revistardp.org.br/revista/article/view/1113/852

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