O número de atendimentos a pessoas viciadas em apostas no Brasil aumentou 180% em 2024, com 2.406 casos registrados até julho. Especialistas apontam que plataformas de apostas exploram estímulos psicológicos e biológicos para atrair e manter jogadores, resultando em um ciclo de dependência. O vício está relacionado a fatores econômicos e emocionais que tornam certos indivíduos mais vulneráveis.
O tratamento envolve terapia cognitivo-comportamental para modificar o comportamento do apostador e uso de medicamentos para controle dos impulsos. Os profissionais de saúde mental trabalham para reduzir a compulsão e desenvolver estratégias de autocontrole nos pacientes.
Em resposta ao aumento dos casos, o governo brasileiro expandiu serviços especializados para atender à demanda crescente e mitigar os efeitos do vício em apostas. A medida visa reduzir os impactos sociais e econômicos desse problema emergente de saúde pública.
Com essa expansão, as iniciativas buscam conscientizar e oferecer apoio contínuo aos afetados, destacando a importância de intervenções precoces para prevenir o agravamento dos quadros de dependência.